Vida de microempreendedor individual não é simples. A dificuldade começa na busca constante por clientes e na concorrência desleal com grandes corporações. Mas também pode ser complicado receber pagamentos MEI, seja pela inadimplência ou pela falta de flexibilidade nos métodos de pagamento.
O número de pessoas com cadastros de MEI no Brasil aumenta anualmente. No primeiro semestre de 2020, os registros de microempreendedores individuais ultrapassaram os 10 milhões. Isso representa um exército de trabalhadores em busca de formas de recebimento menos custosas.
Diversificação nas formas de pagamento: a chave do sucesso para receber pagamentos MEI
No início da carreira como MEI, você vai perceber que os clientes são diferentes em relação a métodos de pagamento. Alguns são tão criteriosos que só fecham negócio se pagarem de determinada maneira. Portanto, você tem mais chances de conquistar a clientela se oferecer diversas formas de quitação.
A notícia positiva é que cada vez mais o mercado se adapta a esse tipo de necessidade. Isso barateia as diferentes maneiras de recebimento e atrai um número maior de microempreendedores.
Uma conta única para a empresa
Nada na lei indica que, para receber pagamentos MEI, você precisa ter conta específica para seu CNPJ. Isso quer dizer que dá para receber valores na sua própria conta física, com CPF. Desde que tenha organização para a contabilidade, separando o que tem a ver com os serviços da sua empresa.
Porém, a maioria dos especialistas em finanças MEI indica: vale a pena ter uma conta somente para receber pagamentos. Isso facilita inclusive em termos de fiscalização do Leão (Imposto de Renda). Sem contar que passa uma imagem mais profissional ao prestar serviços com nota fiscal.
Mas fique tranquilo: não é tão difícil encontrar um banco digital que ofereça conta CNPJ sem taxas de administração.
Principais métodos para receber pagamentos MEI
Preferencialmente, procure cobrar 100% do valor antes da realização do serviço. Embora isso quase nunca seja possível, exceto nos casos em que você foi indicado por outro consumidor que aprove seu trabalho.
Para serviços muito caros ou longos, você pode buscar outra solução: o pagamento de 50% antes e da outra metade depois de realizá-los. Em alguns casos ofereça pagamentos a prazo que podem ser quitados via carnês. Eles custam valores mínimos para ser emitidos por um processador de pagamentos.
Mesmo sendo arriscado, cobrar depois do serviço realizado se trata da forma mais comum para o profissional MEI. Ele pode registrar um contrato antes de iniciar o trabalho, para ter mais segurança. Lembrando que qualquer conversa por meios eletrônicos serve como um comprovante para futuras cobranças na justiça – se esse for o caso.
Agora vamos conhecer as principais formas para receber pagamentos MEI, que você pode ter disponíveis facilmente.
Dinheiro vivo
À primeira vista, o dinheiro de papel está com os seus dias contados globalmente. Mas, no Brasil, essa forma de pagar ainda é popular. Principalmente para públicos que preferem usar o mínimo possível a tecnologia para lidar com as finanças.
Em termos de privacidade, essa é uma maneira interessante de receber pagamentos MEI. Não existe a necessidade de informar dados (a não ser em casos de serviços realizados para outro CNPJ, que exigem nota fiscal).
Os pontos negativos são que você:
- Precisa se preocupar com o troco.
- Tem mais chances de perder a quantia em casos de roubo.
Depósitos em conta bancária
Esse método para receber pagamentos MEI é simples:
- Você informa os dados da sua conta ao cliente.
- Ele realiza o depósito equivalente aos serviços direto no caixa físico ou em algum dos caixas eletrônicos.
- Os valores podem ser depositados em dinheiro ou em cheques.
Transferências entre contas bancárias
Digitalmente, os valores podem ser transferidos por meio de TEDs ou de DOCs. As transferências exigem o pagamento de uma taxa que não se relaciona ao que você paga pela administração da conta. Isso pode tornar esse processo mais custoso.
Considerando a tecnologia PIX, ainda existem diversas questões de segurança, na prática. Essas questões dificultam para convencer grande parte dos clientes brasileiros a utilizá-la no dia a dia.
Nesse caso, os valores caem na conta em poucos segundos, inclusive nos finais de semana. Mas um erro na inserção das chaves pode tornar muito difícil a recuperação da quantia transferida!
Também existem as maquininhas de cartão. Elas cobram os valores da conta-corrente ou da disponibilidade de crédito na conta dos clientes.
Processador de pagamento para boletos ou carnês
Seja por questões de segurança, praticidade, economia ou flexibilidade, poucas tecnologias se comparam aos processadores de pagamentos que geram boletos ou carnês online.
Por exemplo, você não precisa ter nenhuma conta em banco (ou seja, sem pagar taxas bancárias) para acessar esses serviços. Basta escolher o Wide Pay para processar boletos à vista – ou via carnês, no caso de clientes que desejam pagar a prazo. Não há mensalidade.
O custo é cobrado por boleto quitado – e os valores, no final das contas, são menores do que muitas taxas de administração de contas bancárias. Além disso, você paga menos à medida que mais documentos são quitados.
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