Desde fevereiro de 2020 praticamente todos os setores da sociedade embarcaram em um processo de adaptação/sobrevivência por conta da pandemia do coronavírus. O setor da educação foi um dos que mais sofreu abalos com o distanciamento social e precisou antecipar em alguns anos o seu processo evolutivo. O Ensino a Distância (EaD) se proliferou ao redor do mundo por conta da necessidade do momento, mas que, após o período de adaptação, promete virar uma forte tendência.
Antes da necessidade do EaD, muitas instituições de ensino superior já disponibilizavam cursos nessa modalidade, em especial nos cursos de pós-graduação. Contudo, tal modalidade ainda era mal vista e até sofria um certo preconceito social, como se o ensino a distância não fosse tão bom quanto o ensino presencial. Porém, a realidade agora é outra e as instituições que já ministravam cursos EaD saíram na frente e se adaptaram com tranquilidade ao “novo normal”.
Por mais que a perspectiva de vacinação preveja uma imunidade da população adulta até o final de 2021, isso não significa que o modelo de ensino a distância ou híbrido, adotado por algumas instituições, vá acabar. Muito pelo contrário, o EaD veio para ficar e tanto as instituições como os alunos e até mesmo o mercado de trabalho só tendem a ganhar com essa evolução do sistema de ensino superior.
Ensino a distância e a passos largos
De acordo com estimativas da Associação Brasileira de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a empresa Educa Insights, o número de universitários em 2022 será maior na modalidade EaD que na modalidade presencial. Tal estimativa, em circunstâncias normais, era aguardada para 2023. Porém, o distanciamento social acelerou esse processo.
Conforme o estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os anos de 2009 e 2019 (pré-pandemia), o número de alunos matriculados em cursos a distância subiu de 330 mil para mais de 1,5 milhão. O estudo ainda aponta que, em 2019, nas instituições de ensino particulares, existiam mais alunos matriculados em cursos a distância (50,7%) do que na modalidade presencial (49,3%). Por mais que os números em si apontem pouca diferença, a análise desses dados é o que realmente importa, pois apresenta uma clara tendência de quebra de paradigma no sistema educacional.
Um fator que contribuiu muito para o aumento da procura por EaD mesmo antes da pandemia é a proliferação do acesso à internet – por mais que este ainda não seja tão democrático quanto deveria. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, de 2016 a 2018, a utilização da internet cresceu exponencialmente. De 2017 para 2018, o percentual de domicílios em que a internet era utilizada passou de 80,2% para 83,8%, na área urbana, e aumentou de 41,0% para 49,2%, na área rural. O mesmo sentido de crescimento ocorreu em todas as Grandes Regiões.
Ensino a distância e suas vantagens
Uma das principais vantagens que o EaD proporciona sem dúvida é a democratização do acesso à educação. Através dessa modalidade de ensino, pessoas que moram longe de grandes centros urbanos têm a oportunidade de fazer um curso superior de uma instituição prestigiada.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o perfil dos estudantes Ead é de pessoas mais velhas, que não necessariamente acabaram de sair do ensino médio, e que são provenientes das classes C, D e E. Além disso, a maioria dos estudantes é composta por mulheres.
Por mais que as instituições de ensino que contem com a modalidade EaD sejam particulares, elas continuam a ser mais acessíveis para as pessoas de baixa renda. As mensalidades costumam ser de 30% a 50% mais baratas que nos cursos presenciais, e as condições de pagamento e empréstimos estudantis facilitam muito a adesão.
A flexibilidade de horários também é um dos principais atrativos do EaD. Com a retomada da economia após a estabilização da pandemia, diversos setores tendem a aquecer e a busca por mão de obra será significativa. Porém, nem o mercado nem o estudante podem aguardar 4 anos para ingressar na vida laboral. O EaD abre a possibilidade do aluno começar a trabalhar em sua área mesmo sem ter concluído a graduação no ensino superior.
Instituições de Ensino Superior (IES) e a adaptação ao EaD
Mesmo com a eventual volta do ensino presencial, especialistas afirmam que o ensino a distância deve prevalecer. Conforme apontado por Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Universidade Anhembi Morumbi, em artigo publicado na revista Ensino Superior em junho de 2020, “as IES terão espaço de sobra depois da pandemia”, alertando que a infraestrutura dessas instituições terão de sofrer grandes mudanças como forma de adaptação ao novo cenário educacional.
Muitas IESs são compostas por grandes auditórios, onde os alunos ficam dispostos em cadeiras ouvindo a palestra expositiva do professor. Após o avanço do EaD e com o término da pandemia, tal formato perde completamente o sentido, tendo em vista que o aluno poderia ter a mesma palestra online, sem precisar arcar com tempo e deslocamento.
Dessa forma, vemos cada vez mais as instituições de ensino superior reorganizando sua estrutura para bem atender seus alunos e fazer com que o sistema de ensino acomode tanto as necessidades dos acadêmicos quanto dos próprios professores, que também podem coordenar melhor seu tempo entre aulas e correções.
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Entre as modalidades de cobrança de mensalidade, o boleto bancário é a mais democrática de todas, pois pode ser pago de forma facilitada até mesmo pelas pessoas que não têm conta bancária.
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