Uma das recomendações básicas a qualquer empreendedor é disponibilizar diferentes métodos de pagamento aos seus clientes. Essa prática, afinal, ajuda a aumentar bastante as possibilidades de vender. Mesmo assim, por vezes é necessário decidir qual forma de cobrança apresentar ao seu consumidor. Entre boleto ou carnê? Qual é melhor?
Muitos donos de negócios ainda apresentam dúvidas entre essas duas formas de cobrar pelas vendas. Embora sejam similares, as diferenças que veremos a seguir mostram quando devemos usar cada um deles, pois os propósitos são opostos.
Quais as principais diferenças de cobrar por boleto ou carnê?
Não há muito segredo entre usar boleto ou carnê, mas vamos por partes. Começando por entender cada um desses métodos de cobrança para, depois, entender qual dos dois é melhor para cada tipo de venda.
O que é um boleto bancário?
O clássico boleto bancário é um documento de cobrança. O grande ponto positivo desse método é a facilidade de pagamento. Em primeiro lugar, pela possibilidade de colocar uma data futura de vencimento. Ainda que os cartões de crédito também permitam isso, não são todas as pessoas que possuem essa opção ou mesmo limites generosos dos bancos.
Além disso, os boletos podem ser pagos em diferentes locais. O seu cliente que escolhe se vai quitá-lo em casa (por meio de algum internet banking), em uma agência bancária ou mesmo em outros tipos de estabelecimento — como correios ou casas lotéricas.
Até mesmo em termos de segurança, os boletos merecem elogios. Eles passam maior confiabilidade a muitos clientes e, como agora todos os boletos bancários precisam ser registrados, nem mesmo golpes servem de desculpa ao dono do negócio para não usá-los nas suas cobranças.
O grande problema do boleto é que ele precisa ser pago à vista. Isso significa que, nessa alternativa de cobrança, vendas de altos valores podem ser mais complicadas, pois não dão crédito ao consumidor.
O que é um carnê?
O carnê também é uma ferramenta de cobrança das mais antigas, mas que vem perdendo força nos últimos tempos em função da evolução tecnológica. Na prática, trata-se de uma solução muito semelhante ao boleto bancário, mas focando no parcelamento das compras — algo que o boleto isoladamente não faz.
Em outras palavras, os carnês são, basicamente, a junção de diversos boletos em um único documento com vencimentos diferentes, permitindo que as compras sejam pagas aos poucos pelo cliente ao invés de uma única parcela à vista.
Existem dois tipos de carnês. Um deles é o carnê tradicional, cuja cobrança pode ser paga em qualquer tipo de estabelecimento financeiro. Ele serve para parcelar uma cobrança, sendo muito utilizado por serviços com mensalidades como escolas ou universidades, por exemplo.
Além dele, existe também o carnê de crediário próprio. Esse modelo é usado por empresas e o pagamento só pode ser feito nos caixas da loja que os emite. A funcionalidade é a mesma (ou seja, parcelar, compras), mas há essa importante restrição de onde pode ser pago. Casas Bahia e Riachuelo são duas organizações que se utilizam desse procedimento.
Uma vantagem do uso dos carnês é que a empresa determina a quem conceder. Portanto, o seu negócio pode fazer uma boa análise do perfil desse consumidor para só então definir a aprovação e também eventuais juros para casos de atrasos maiores do que os permitidos em acordo.
Boleto ou carnê: qual é melhor solução?
Agora que você já sabe as principais diferenças entre esses métodos de pagamento, resta a dúvida do que oferecer ao cliente: boleto ou carnê? Isso depende muito das características da venda. É o que veremos a seguir.
Quando usar o boleto?
Pode-se dizer que, para compras de baixo ticket médio, a emissão de boleto bancário é uma solução suficiente em função da segurança e da praticidade. O problema é que esse documento é emitido de uma vez para pagamento à vista — algo que certamente complica bastante o consumo por parte do seu cliente. É aqui que o carnê pode ajudar.
Quando usar o carnê?
O carnê nada mais é do que uma possibilidade de emitir múltiplos boletos de uma só vez, algo que é realmente importante em cobranças recorrentes — como o exemplo que vimos das mensalidades.
No entanto, os carnês trazem a limitação de não permitir correção. Assim, caso qualquer erro ocorra durante a emissão, eles exigirão o trabalho de refazê-los. Além disso, também é necessário cancelar os antigos que estavam com erro e esse processo pode trazer custos adicionais dependendo da plataforma na qual eles são emitidos.
Em suma, a grande diferença entre eles estão nas parcelas e, desta forma, você pode usar de ambos no seu negócio, adaptando cada tipo de venda ao melhor método de cobrança
Entre os carnês, qual é a melhor opção?
Agora você já sabe as diferenças entre boleto ou carnê, resta separar os modelos desta segunda alternativa. Entre o carnê de boletos e de crediário próprio, qual é melhor para o seu negócio? Novamente, depende do objetivo principal.
Pensando no recebimento financeiro da venda, o carnê de boletos é uma melhor opção. Isso porque ele facilita o pagamento tanto na divisão do valor em parcelas, quanto na possibilidade de usar diversos estabelecimentos para quitar a dívida.
Já o carnê de crediário próprio exige presença física na sua loja. Se por um lado reduz a facilidade de pagamento, por outro o cliente precisa retornar ao espaço comercial e, neste processo, pode adquirir novos produtos. Portanto, pode ser uma alternativa interessante pensando em novas comercializações.
Emita seus boletos com facilidade
Boleto e carnê são duas boas ferramentas para cobrança de vendas. Ainda assim, seguir com a diversificação dos métodos de recebimento é essencial para garantir uma excelente taxa de conversão.
Nesse sentido, você pode precisar de uma plataforma completa de cobrança. É assim que Wide Pay pode te ajudar, pois, trabalhamos com diversas funcionalidades para recebimento e acompanhamento do que acontece no seu negócio. Dê uma olhada no nosso site e entenda como podemos ajudá-lo a encontrar resultados cada vez melhores.