A reserva de emergência é um dos temas mais delicados no universo corporativo – principalmente para microempreendedores, sem os grandes orçamentos típicos das multinacionais monopolistas.
Nunca se sabe quando vão acontecer imprevistos sérios. E eles podem deixar uma pequena empresa no vermelho se ela não tiver disponível uma boa reserva de emergência.
Um dos intuitos dessa reserva é resolver problemas rapidamente. Ela também serve para aplicar soluções de marketing arriscadas, que podem resultar na liderança do mercado segmentado.
Cerca de 62% dos brasileiros ativos na economia entraram no ano de 2020 sem nenhuma reserva financeira. Esses dados foram informados pela pesquisa Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Isso explica a falência de alguns pequenos comércios em consequência da necessidade inesperada de isolamento social. A chegada repentina da pandemia foi mais um exemplo da importância de ter reserva de emergência em relação ao capital de giro. Isso evita os danos da imprevisibilidade, seja na vida pessoal ou empresarial.
Aprendendo a criar uma reserva de emergência nos negócios
O cano da copa está estourado. É hora de pagar os honorários de advogados. Surge uma oportunidade única de marketing. O seu produto se torna obsoleto e não vende mais nada. Os computadores estão lentos por causa de um vírus!
Imprevistos são menos custosos em tempo ou dinheiro se a sua reserva de emergência estiver disponível para liquidez imediata.
Neste post, vamos descobrir um pouco mais sobre esses conceitos. E, mais adiante, aprenderemos a reservar dinheiro na medida certa para os micronegócios.
Reserva de emergência: o que significa?
A reserva de emergência é o dinheiro que você poupa para cobrir imprevistos e evitar inadimplências. Ela representa algo fundamental na vida de qualquer pessoa ativa economicamente. Entretanto, grande parte dos brasileiros a ignora por se preocupar só com o momento presente.
Analistas indicam que reservas para surpresas são mais importantes do que investir em outros recursos. Por exemplo, poupança pessoal, aposentadoria ou aplicações bancárias de longo prazo.
Nas emergências, você pode usar a quantia reservada sem prejudicar suas receitas. Isso evita as retiradas financeiras antecipadas dos fundos bancários que depreciam a valorização da renda, por exemplo.
Existe uma explicação para as chamadas dívidas impagáveis: é a falta de reserva de emergência. Portanto, continue lendo para aprender a fazer a sua corretamente.
Quanto você deve ter para criar uma reserva de emergência?
Grandes empresas, funcionários públicos ou trabalhadores celetistas podem fazer uma reserva de emergência menos dedicada. Isso porque, devido à estabilidade, possuem mais proteção social.
Profissionais liberais, MEIs e donos de microempresas são grupos mais vulneráveis, por isso demandam uma quantia maior. Nesses casos, é recomendado guardar o valor de pelo menos 14 meses de gastos. Ou seja, as despesas totais de situações consideradas circunstanciais ou fixas.
Portanto, se você gasta R$ 3 mil mensais, reserve no mínimo R$ 42 mil para emergências.
Como criar uma reserva de emergência?
Primeiro, seja realista. Não adianta prometer que vai economizar 20% do lucro mensal quando essa meta é impossível. Métodos fora da realidade podem desanimar você a prosseguir no objetivo.
Use uma planilha do Microsoft Excel e algum aplicativo de controle financeiro grátis para saber quanto consegue reservar. Uma reserva de 8% a 10% é realista.
Contudo, se 10% parecem custosos para a sua realidade, inicie com 2%. Depois vá para 3%, e assim por diante. Você pode criar uma reserva financeira em alguns meses ou anos. O importante é sempre poupar um pouco a cada mês até atingir a meta.
A disponibilidade tem que ser imediata
Uma prática popular para garantir as finanças é comprar imóveis, porque o setor imobiliário pode valorizar muito as quantias aplicadas. Ele rende mais do que a poupança e outros investimentos populares.
Do ponto de vista teórico, não é recomendável usar tal estratégia. Reserva de emergência significa que o dinheiro está disponível a qualquer momento – seja para pagamentos online, transferências (nacionais e internacionais) ou saques.
Nas ocasiões emergenciais, você precisa de capital financeiro urgente. O que acontece se não conseguir vender um imóvel pelo valor justo (principalmente nas épocas das crises macroeconômicas)? Isso sem contar a burocracia para os valores das vendas imobiliárias chegarem na sua conta.
Como o Wide Pay pode ajudar a criar uma reserva financeira?
O Wide Pay é um processador de pagamentos online que possui tarifas baixas. Ele pode ajudar você a economizar dinheiro para construir reservas financeiras mais rapidamente.
Ao vender via boletos bancários no Wide Pay, a conciliação bancária é automática. Assim você poupa gastos com contadores ou tempo no internet banking.
Ou seja, é como uma conta bancária, mas sem precisar pagar taxas administrativas. Você não precisa comprovar renda ou ter contas em bancos para utilizar o Modo Wide Pay. Pague só uma pequena taxa por boletos quitados.
Outras funções no Modo Wide Pay:
- Emitir boletos gratuitamente.
- Acessar, em uma plataforma inteligente, o status dos boletos emitidos.
- Recarregar celular.
- Pagar contas ou títulos.
- Transferir grátis valores entre contas Wide Pay.
- Realizar TED.
Economize tempo e dinheiro para acelerar o crescimento da sua reserva financeira. Adote uma das soluções Wide Pay!