A profissão de vendedor é uma das mais antigas da sociedade, sendo que os artigos de vestuário são os mais populares nessa modalidade de comércio. Os notórios vendedores “de porta em porta” ou os denominados “sacoleiros” são uma classe bem estabelecida no Brasil, e que garante o sustento de suas famílias com as vendas em pequena escala que realizam diariamente.
Normalmente, essa modalidade de vendas no varejo é feita de maneira informal. Ou seja, o vendedor é uma pessoa física (PF) que compra roupas em grande escala e revende peças separadas para outras pessoas físicas, adicionando um pequeno valor nas vendas para garantir seu lucro. Porém, com a criação do Microempreendedor Individual, mesmo as atividades mais simples, como a venda de roupas, agora podem ser formalizadas, garantindo uma série de direitos e vantagens para o comerciante.
Mas o que é MEI mesmo?
MEI é a sigla utilizada para designar o Microempreendedor Individual, que se caracteriza por uma empresa constituída por um cidadão que trabalha por conta própria e deseja formalizar seu negócio. O registro no MEI gera um CNPJ, ou seja, cria uma pessoa jurídica (PJ) para o empreendedor, que passa a atuar de forma regularizada perante ao governo.
A abertura do MEI é simples e pode ser feita de forma online, diminuindo consideravelmente a burocracia envolvida na abertura de uma empresa comum. O registro do MEI é feito de forma gratuita, sendo que o empreendedor paga apenas uma contribuição mensal, e ainda pode operar sua atividade pagando menos impostos.
Benefícios pessoais com a venda de roupas através do MEI
O ramo de vestuário nunca perde seu apelo. Seja pelas mudanças de estação ou pelas tendências da moda, as pessoas sempre vão consumir roupas. Ou seja, é uma fonte eterna de trabalho e lucro para quem se dedica ao segmento. Para se ter uma ideia, só em 2020, foram abertos mais de 200 mil MEIS com atividades relacionadas ao comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios.
Bem, o ramo do varejo já está garantido, então até que ponto existe a necessidade de formalização do profissional, sendo que este atua de maneira informal há tantos anos? Pois bem, o primeiro ponto a se levantar são os benefícios pessoais ao empreendedor, que, através do pagamento da contribuição mensal, acaba tendo direito a receber os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ou seja, o vendedor passa a ter direito a aposentadoria por idade, salário maternidade, auxílio doença, entre outros. Em suma, através do MEI, você tem respaldo para a garantia de seus direitos trabalhistas.
CNPJ pra quê?
Um dos maiores atrativos para vender roupas através do MEI são as condições especiais de compras de produtos no atacado. Isso significa que o empreendedor pode adquirir produtos com descontos que vão de 20% até 70%. Dessa forma, a margem de lucro do valor de revenda tende a aumentar consideravelmente. Essa modalidade de compra é feita apenas com o fornecimento do seu CNPJ MEI à loja e pronto. Seu desconto está garantido!
A mesma lógica vale para fornecedores, uma vez que a compra através de CNPJ sai mais barata, além de abrir a possibilidades para condições de pagamento. Porém é necessário ter em mente que existe um limite de compra, que deve corresponder a até 80% do valor bruto de suas receitas.
Nesse sentido, se o limite de faturamento máximo da categoria é de R$81 mil por ano (R $6.700 mensais), 80% desse valor (R$5.400) pode ser gasto com a compra de mercadoria.
Que tal vender roupas através do MEI com uma Loja Virtual?
Da mesma forma que o MEI apresenta uma série de vantagens para a vida pessoal do empreendedor, ele também aprimora a vida profissional. As vendas online representam uma enorme fatia de mercado, e esse hábito de consumo aumentou consideravelmente com a pandemia. E agora que as pessoas se acostumaram a comprar online, essa modalidade de compra veio para ficar. Então, que tal vender roupas online através do MEI?
Uma das vantagens que o MEI apresenta logo de cara no que diz respeito à vendas online é a emissão de notas fiscais. A maioria dos consumidores exige a nota – o que está dentro de seus direitos – mas a principal vantagem ao varejista é o envio de mercadorias pelo Correio, algo que necessita de nota fiscal ou de uma declaração de conteúdo. No entanto, a nota fiscal é a principal garantia de resguardo do varejista, tendo em vista que é mais detalhada e fidedigna que a declaração. Através do MEI, o empreendedor emite notas fiscais online sem qualquer burocracia.
Outras vantagens de vender roupas pelo MEI através de loja virtual são:
Não há necessidade de contador – uma vez que os procedimentos são simplificados sem a necessidade de adoção de livro-caixa, por exemplo. No entanto, é ideal organizar seus gastos e despesas em uma planilha de Fluxo de Caixa.
Menos despesas – O MEI não precisa arcar com a maioria dos tributos que encarecem o negócio, como PIS, Cofins, IPI e CSLL. A contribuição mensal do MEI fica próximo de R$60,00 com todos os impostos inclusos.
Opções de pagamento – a loja virtual possibilita a integração de gateways e facilitadores de pagamento, como o Wide Pay.
Ampliação da fatia de mercado – uma loja virtual bem elaborada, organizada e fácil de utilizar tende a cativar mais pessoas e fidelizar seu público.
Facilidade na aquisição de empréstimos – através do MEI, o empreendedor pode escolher entre as diversas linhas de crédito disponíveis que se adaptem a seu modelo de negócio.
O Wide Pay é parceiro do empreendedor
Sempre que se fala em vendas, é necessário organizar os métodos de cobrança. E quando o assunto é boleto bancário, o Wide Pay é o facilitador de pagamentos ideal. Com documentação API simplificada, você pode integrar sua loja virtual ao sistema e realizar suas operações de forma dinâmica e segura. Através do modo Wide Pay, você emite boletos com tarifas que cabem no seu bolso, as quais só são cobradas por boleto quitado.
Ainda, para manter a vida financeira da sua empresa organizada, disponibilizamos uma planilha de Fluxo de Caixa, que te ajuda a controlar seus recebimentos e gastos de maneira simples e automatizada.
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