O início de ano é percebido por muitas pessoas com o momento de equacionar dívidas e readequar sua vida financeira. Não é por acaso: segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 66,5% dos brasileiros terminaram 2020 no vermelho, um crescimento de 1,2% em relação ao período anterior.
A situação tende a ficar ainda mais complicada no final do primeiro quadrimestre de 2021, quando se acumulam impostos anuais como IRPF e IPTU. Mais do que nunca, é preciso poupar ou repensar seus gastos mensais para tentar reduzir os prejuízos, pagar menos juros e, quem sabe, até realizar sonhos.
Para Ana Liz Ribas, especialista em economia doméstica, pequenas ações no dia a dia ajudam muito a alcançar a estabilidade financeira. “Pode parecer pouco, mas até cuidados simples, como apagar as luzes em ambientes não utilizados e fechar a torneira têm efeito a curto e médio prazo”, explica.
Quer saber mais sobre economia doméstica? Vamos a algumas dicas valiosas que podem ajudar você a sair do aperto.
Evite gastos supérfluos
Sim, além da atenção com luzes acesas e os cuidados com as torneiras, outras pequenas ações no cotidiano têm impacto positivo. Por exemplo, você precisa mesmo de todos os serviços de streaming para filmes e séries que assina? E todos os canais de TV a cabo são mesmo necessários? “A oferta desse tipo de serviço é muito ampla, então muitas vezes o consumidor nem percebe que uma parte significativa de seus rendimentos vai para assinaturas que nem sempre são aproveitadas”, pontua Ribas.
Faça lista antes de ir ao supermercado
O aumento no preço dos alimentos tem sido bem preocupante. Por isso, a dica de Ribas é ter foco: vá ao supermercado com uma lista do que comprar, feita de forma racional e sem o impulso. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito, somente 28% dos brasileiros são os chamados “consumidores conscientes”, aqueles que organizam previamente seus gastos com compras e não caem em tentações.
Pesquise, pesquise, pesquise!
Sim, a boa e velha pesquisa antes da compra continua sendo uma dica importante. Com a internet, então, fica ainda mais fácil: é possível até comprar preço de produtos domésticos. A dica vale também para buscar prestadores de serviços. E, claro, dentro do possível, opte por aquilo que é mais barato – nem sempre menor preço significa menor qualidade.
Não gaste o que não tem
Outra dica que parece simples, mas é essencial. Não gaste para além do que você ganha – e isso inclui o uso de cartões de crédito. Afinal, empurrar as contas para a fatura do mês seguinte também é uma forma de empréstimo. E, conforme a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 39% dos brasileiros admitem serem descontrolados no uso dos cartões de crédito. “Mais uma vez a questão da oferta é tentadora. Hoje é muito fácil ter um cartão com limite alto, mas lembre-se que a conta sempre chega e com juros bem altos”, aponta Ribas.
Atenção ao transporte e à alimentação
Pedir comida ou se deslocar por aplicativos é tentador, seja pela facilidade ou pela ilusão de preços baixos. “Temos de novo a oferta como fator de risco. Parece barato pagar R$ 15 em uma refeição ou para se deslocar mais rapidamente, mas na soma do mês o impacto é grande”, ressalta a especialista em economia doméstica. Para se ter uma ideia, os gastos com alimentação podem chegar a R$ 800 por pessoa/mês, enquanto os de transporte ocupam 18% do total de despesas.
Opte por serviços com menores tarifas
Aqui o Wide Pay é seu aliado. As tarifas bancárias são fatores essenciais para a escolha do banco de 40% dos brasileiros. E não é por acaso: trata-se de uma despesa silenciosa, com grande impacto no orçamento do mês. Por isso o Wide Pay oferece serviços financeiros de forma simples, segura e barata, com menos tarifas e sem surpresas. Abra sua conta grátis e aproveite nossos benefícios!