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Melhores investimentos para montar sua reserva de emergência

Que o planejamento financeiro é fundamental na vida de qualquer pessoa, isso não é nenhum segredo. Mas será que você coloca isso em prática e cria uma reserva de emergência para eventualidades?

A verdade é que imprevistos acontecem e, ao contrário do que se imagina, também é possível se preparar para recebê-los. Ficar apenas vivendo no limite é um risco gigantesco, pois quando algo sai da normalidade, não há como cobrir essa variação.

 

O que é uma reserva de emergência?

Quando falamos em uma reserva de emergência, estamos mencionando um valor financeiro que uma pessoa ou empresa vai separar para momentos emergenciais. É uma prática extremamente recomendável para garantir estabilidade e para que imprevistos não tirem o seu sono.

Imagine, por exemplo, ter que fazer uma consulta médica que o seu plano de saúde não cobre ou mesmo, em um cenário mais crítico, perder o emprego. O que fazer nessa hora, sem os recursos necessários?

Esse é um drama que não aparece para quem faz uma reserva de emergência. Ou, se aparece, é um problema ameno. Isso porque a função dessa iniciativa é justamente cobrir esses custos extras que aparecem de tempos em tempos e, afinal, fazem parte da vida.

 

Por que é importante fazer uma reserva de emergência?

O principal motivo pelo qual é recomendado ter uma reserva de emergência é a prevenção. Por melhor que seja um planejamento financeiro, nunca se sabe quando um problema vai aparecer e, pior ainda, quando ele vai trazer custos adicionais.

É nesse momento que a reserva financeira é tão importante. E aqui não falamos apenas para pessoas físicas, mas também para empresas e organizações. Isso porque custos inesperados também aparecem para os negócios. São dívidas trabalhistas, aquela máquina que quebrou e precisa ser reposta e mais. Motivos não faltam, portanto, todo empreendedor precisa se preocupar em gerar a sua reserva de emergência.

 

Como criar uma reserva de emergência?

A melhor forma de criar uma reserva de emergência é com planejamento. Uma boa dica é separar uma parte mensal do seu salário para destinar ao “fundo emergencial”. Não há um percentual definido. Tudo depende da sua disponibilidade.

Suponha que você decida destinar 10% do que ganha para a montagem deste colchão financeiro. Se o salário é de R$3.000, por exemplo, isso significa poupar R$300 por mês para criar a sua reserva de emergência.

Naturalmente que, ao começar a juntar esse valor, você não deve deixá-lo parado na sua conta bancária. Se a ideia é evitar ao máximo usar o dinheiro, o ideal é que ele possa render, aumentando progressivamente.

Vamos, portanto, ver algumas opções de investimentos para criar a reserva de emergência. E, claro, a poupança nem deve ser cogitada. Existem investimentos tão seguros quanto ela e que rendem muito mais.

 

Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são emissões de dívidas públicas. Em outras palavras, significa que o investidor irá “emprestar” seu dinheiro para o próprio governo. Ele será utilizado para pagamento de dívidas, melhorias em infraestrutura e tudo que envolve o país. Em troca, futuramente o capital é devolvido com o pagamento de juros proporcionais.

Esse é um investimento muito seguro e bastante utilizado para o longo prazo, pois os vencimentos costumam ter prazos maiores. Como o tomador do dinheiro é justamente o Governo Federal, a chance de calote é mínima, deixando o investidor seguro.

Pensando especificamente na reserva de emergência, o ideal é usar do Tesouro Selic. O objetivo é o mesmo, mas acompanha a taxa Selic. A vantagem é a liquidez diária. Ou seja, se você precisar do dinheiro com antecedência, consegue solicitar novamente sem dificuldade. Em até um dia útil, ele estará na sua conta para uso no que for necessário.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

A renda fixa é sempre uma boa opção para investir pensando na composição da reserva de emergência. E a boa notícia é que não apenas o Tesouro Direto é a alternativa nesse sentido. Existem diversas opções no mercado.

Uma delas, também bem tradicional, é o CDB (Certificado de Depósito Bancário). Ele paga valores muito semelhantes ao CDI, sendo mais atrativo que a poupança. No entanto, nem todo CDB apresenta liquidez diária e, como você já viu, esse é um ponto importante quando o assunto é reserva de emergência.

Além disso, esse investimento é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que até R$250 mil investidos, você pode ficar tranquilo que o dinheiro está seguro. De qualquer forma, sempre opte por trabalhar com instituições confiáveis em qualquer investimento, visando minimizar seus riscos.

 

Fundos de investimentos

Para quem já tem um pouco mais de experiência dentro do mercado financeiro, os fundos de investimentos também podem ser usados para montar a reserva de emergência. No entanto, é preciso cuidado na seleção destes, pois a maioria deles também aumenta o risco na medida em que proporciona melhores ganhos.

Nesse contexto, como o objetivo é garantir uma reserva financeira e não obter altos rendimentos, os melhores fundos são aqueles de renda fixa. A rentabilidade costuma ficar próxima ao CDI, enquanto o risco é reduzido pela obrigatoriedade de trabalhar na sua maioria com ativos de renda fixa (80% da carteira).

Ainda assim, é preciso ter cuidado com dois aspectos principais. O primeiro é a cobrança de taxas de administração, um procedimento comum em fundos de investimentos, quando um gestor profissional fica responsável pela alocação do capital. Se as taxas forem altas, não compensa. Ademais, mais uma vez vale ficar de olho na liquidez para que o dinheiro não fique “preso” no fundo, quando você precisar.

 

Vale a pena usar da renda variável para construir reserva de emergência?

Investidores mais experientes podem não ser muito favoráveis à renda fixa pela rentabilidade. De fato, a segurança está associada com os ganhos menores e não há como escapar disso.

Neste caso, pensando em uma projeção mais rápida de crescimento de capital, vale usar da renda variável? Isto é, é recomendável investir em fundos multimercados ou na Bolsa de Valores, por exemplo?

De maneira geral, a resposta é não. Da mesma forma que os rendimentos podem aumentar, eles podem ser perdidos. A renda variável é altamente volátil e não garante resultados positivos. De certa forma, isso gera um risco à reserva de emergência e, pelo conceito que apresentamos, é um tanto contraditório.

Ao mesmo tempo, toda regra tem sua exceção e, aqui, ela é o conhecimento de mercado. Se você é um investidor, pode sim usar da renda variável na composição do seu capital. No entanto, não se esqueça de diversificar e, preferencialmente, também usar da renda fixa na composição de carteira da reserva financeira.

 

Qual é o valor ideal da reserva de emergência?

Para finalizar, qual é o valor recomendado para uma reserva de emergência? Essa é uma dúvida muito comum porque simplesmente não há uma resposta correta. Tudo depende do padrão de vida de cada pessoa.

Se você gasta R$4 mil mensais, talvez fique tranquilo ao juntar R$40 mil. Isso, afinal, representa dez meses do seu padrão de vida. Contudo, se o gasto médio é de R$20 mil, esse valor ainda será pequeno — ele cobriria apenas dois meses do padrão de vida.

O ideal é trabalhar com uma quantia que seja suficiente para cobrir algo entre seis e doze meses. Quanto maior o prazo de garantia, melhor. E, caso você atinja, isso não impede de seguir poupando para reforçar ainda mais a sua reserva de emergência.

 

Ficou com alguma dúvida sobre como criar sua reserva de emergência? Então deixe nos comentários que nós mesmos vamos ajudá-lo com essa tarefa. Não deixe também de conhecer nossos serviços e como podemos ajudar a melhorar o rendimento do seu negócio.

 

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